quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

É meu aniversário!

É meu aniversário....
Tem gente que não gosta de comemorar aniversário; tem gente que tem vergonha de dizer a sua idade... Bom, faço 24 anos e ainda não tenho vergonha. :)

O meu aniversário é meio mágico para mim, me faz pensar que no dia 15 de dezembro de 1986, 24 anos atrás, eu estava nascendo! Minha mãe estava barriguda e daria luz a mim exatamente às 21h45min; sempre que um jogo começa às quartas-feiras eu me lembro disso. J

Enfim, é sempre no fim do ano, no mês mais lindo de todos, mês de férias, de sol, de calor, de praia, de alegria, de Natal, de Ano Novo e da celebração da minha vida!

Se junta sempre com as reflexões, com os projetos do ano seguinte, projetos que consistem em estudar mais (nunca cumpro), me organizar (cumpro menos ainda), trabalhar, enfim, continuar construindo a minha vida.

Essa construção que continua todos os anos, por vezes é árdua, cansativa, maçante, complicada... Não é muito fácil construir a vida, e aí tem horas em que você quer chutar o balde, tacar um foda-se e beber uma cerveja. Beba cerveja, mas não largue tudo rsrs.

Enfim, o meu aniversário vem pra mostrar que vale a pena tudo isso, cada situação da vida é especial demais, até mesmo as tristes, porque a vida é um milagre inexplicável...

Meu aniversário me faz querer viver mais! Desejar ter muitos anos de vida ainda, me faz querer alcançar os objetivos com mais vontade, porque vale a pena demais viver.

Eu amo viver!

Eu sempre olho pra trás e penso como foi minha vida, como ela está hoje e me amedronto em pensar como ela estará daqui uns dez anos, ou vinte; terei ao menos conseguido me formar? Terei conseguido formar minha família? Terei condições de cuidar deles? Sei lá tantas incertezas... Mas graças à vida, a Deus, até aqui tudo deu certo.

Os amigos mandam mensagens tão lindas, eles conhecem você e sabem pegar BEM no ponto fraco, é tudo tão especial no dia de aniversário. Por algum motivo que ninguém explica, VOCÊ foi escolhido pra ser a pessoa que você é, com o sexo que você tem, o nome que você tem, as características de personalidade que são só suas... Especial...

Eu amo ser a Keyth! Obrigada a todos que comemoram comigo e ajudam a tornar esse dia mais mágico do que ele já é, obrigada a todos que mandam suas mensagens via e-mail, via facebook, via sms, pessoalmente, cada um, que nem imagina a importância do gesto.

Obrigada ao meu pai e meu irmão, as pessoas que eu amo incondicionalmente e que eu sei que não tem situação nenhuma que faça com que esse amor mude.

Obrigada aos amigos que tornam cada um dos meus dias mais doce e leve :)

Obrigada vida! Pelos meus 24 anos!



Mônica a você minha amiga mais chegada que irmã, indefinível pra mim, obrigada pela linda mensagem no seu blog: http://mcacheli.blogspot.com/2010/12/keyth-feliz-aniversario.html

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Te amo mãe.


E hoje eu tenho o mesmo tempo de vida que você teve...
Não estou conseguindo racionalizar isso direito, amanhã a minha vida será mais antiga do que a sua foi, não é muito fácil pensar e ser mais velha do que a própria mãe.
As pessoas são diferentes e hoje me pergunto se sou muito diferente do que vc foi, e de como vc estava naquele dia em que vc tinha exatamente 23 anos e 11 meses.
Será que me pareço com você? Será que sofro pelo mesmo que você sofria? Será que algo na genética garante que eu possua algo de você em mim?
Não tenho como saber... Quando você se foi, a minha mente ainda estava em sua fase lúdica e eu não consigo comparar, e como não pude conviver contigo, também não pude conhecer e nem imitar as suas manias.
Tudo o que aconteceu será sempre uma incógnita na minha cabeça, e eu já me conformei, eu sei que nunca vou entender. Pelo menos hoje não condeno mais, sei lá, apenas aceito.
Espero apenas ter a sua doçura; doçura esta que me recordo apenas por meio dos flashs: você penteando o meu cabelo, limpando o furo da minha orelha para não inflamar, me abraçando desesperada quando eu me perdi na praia; doçura que consigo visualizar nas fotos em que você me segura no colo.
Eu nunca vou entender, não tem jeito, mesmo que isso me consuma por dentro. Não quero ter a sua tristeza, porque não quero repetir a sua história.
Espero que você esteja bem...
Amo você, e esse sentimento é a única coisa palpável de você em mim, espero que você o sinta aonde quer que esteja.
Te amo mãe.

sábado, 9 de outubro de 2010

Por Caio Mezzomo

Este texto foi escrito por Caio Mezzomo. Estudante de geografia na USP e mais importante que isso meu amigo pessoal. Devo dizer que assino embaixo em tudo que está escrito abaixo, e a seu pedido o publico aqui.

Segue:


Aviso aqueles que pretendem ler esse texto: ele possui um teor político eleitoreiro sim! Por isso, caso não seja do seu interesse, não perca seu tempo.

No dia 3 de outubro trabalhei como mesário em um colégio eleitoral da periferia de São Paulo. Um colégio infantil, não muito cheio, onde poucas filas se formaram e não houve nenhum incidente. Lá, presenciei um momento bonito onde, perante a escolha de representantes, o voto de um senhor muito pobre vale o mesmo que o de uma senhora abastada. Um momento muito bonito que pra muitos se torna um martírio. O fato de ter que se locomover(!) em pleno domingo pra ter que votar(!!) para muitos é um absurdo, assim como é um absurdo algumas opiniões políticas ditas por aqueles que se julgam as estrelas do país, que são os jovens das grandes cidades. Nesse texto, falarei daqueles que tenho contato diariamente, que são os jovens de São Paulo, cidade onde moro, trabalho e estudo. Longe de mim de querer julgar o motivo de escolha dos eleitores. Não tenho uma experiência de vida louvável de muitas conquistas apesar de ter batalhado significantemente por aquilo que possuo atualmente. Mas, algo que me incomoda e que tem saltado aos olhos nessas eleições de 2010 é a superficialidade em que se baseiam os julgamentos e decisões.

Ultimamente, os julgamentos que tenho escutado sobre esse ou aquele candidato beiram ao infantil: “Não voto na Dilma porque ela é terrorista!”, “O Lula perdeu o dedo para não mais trabalhar”, “Voto no Serra porque ele é um economista competente”, enfim, opiniões que para mim se igualam a uma “não gosto de fulano porque ele é...BOBO!”. Na minha modesta opinião, quando se conversa e se julga política, porque isso é necessário e saudável, não é a aparência física ou a forma de falar do candidato que conta, mas a circunstância e o projeto que ele representa. E é isso que tem faltado nessas eleições. Não é à toa que foram eleitas pessoas que não apresentaram um projeto, independente da visão política ou econômica, visto que quem julga isso é a população. Quando me dizem que elegeram o Tiririca por protesto, discordo, pois não acredito que a população protestaria contra uma situação piorando-a! O que tem faltado nessa eleição é a discussão de números, avanços, atrasos, conquistas, mudanças, enfim, onde queremos chegar. Isso não se discute, pelo menos não entre os jovens com quem tenho contato. Confesso que meu voto já tem uma dona, que é a ex ministra da Casa Civil Dilma Rousseff. Mas ela não o tem à toa. Ela o tem porque possui um respaldo dificílimo de ser contrariado, que são os avanços conquistados pelo governo que ela fez parte.

Confesso que já fui tucano, verde e petista. Confesso também que quando nos apaixonamos por algo, nutrimos preconceitos e nos cegamos a dados verdadeiros do campo adversário. E esse momento é um momento que estou apaixonado por uma causa, que é a continuação de um governo que fez bem a mim e aquilo que prezo, que é o meu país e também porque esse projeto me forneceu motivos para que eu me apaixonasse. Isso, claro, na minha opinião. Adoraria discuti-la e quem sabe mudá-la em certos aspectos, mas não é isso que ocorre. Quando tento discutir política com alguém, o que escuto são opiniões manjadas e em determinadas situações, banhadas a preconceito. Não digo isso porque defendo uma candidata, mas sim porque até agora ninguém me apresentou um bom motivo para que eu mude de opinião. Relacionar essa ou aquela pessoa a escândalos de corrupção sem que se possa provar é coisa pequena quando se tem um projeto pelo qual acreditar. Não digo que devamos aceitar casos de desvio de dinheiro público ou mau uso do poder público. Isso não é aceitável. Mas, quando se tem um programa, quando se tem resultados a zelar, quando se tem projetos a continuar, isso se torna algo pequeno. Afinal o que é mais importante? Discutirmos incessantemente o julgamento de dois rapazes, filhos da ministra que sucedeu à Dilma frente a um ministério, sem que tenhamos o poder de puni-los ou absolvê-los (isso cabe ao Poder Judiciário) ou apoiarmos ou não, através de algo que temos poder, que é o voto, um projeto que tirou mais de 25 milhões de pessoas da pobreza e que nos ajudou a conseguir um trabalho e melhorar de vida? É isso que se faz necessário discutir e não se esse ou aquele candidato discursa bem ou não.

Em suma, escrevi esse texto para declarar meu voto e para chamar aqueles que se julgam mais inteligentes que outros tipos sociais. Um jovem paulistano, qualquer um, se julga mais inteligente que um homem de meia idade do interior paraibano, não tenham dúvidas. O porém disso tudo é que o paraibano pode surpreender muitos de nós, pupilos da sociedade, por ter um pensamento crítico social muito mais aguçado que o nosso. Acredito que, se queremos ser mais respeitados ou caso queiramos conquistar um futuro mais sólido e agradável, devemos quebrar preconceitos e deixar de ter preguiça intelectual. Sair das opiniões lacônicas do Facebook e Twitter de vez em quando faz muito bem e pode até dar prazer.

sábado, 2 de outubro de 2010

Corrida liberal - "Time is money", and will take your life.


Você acorda todos os dias às sete horas da manhã, levanta, toma banho, não toma café porque na verdade você protelou e acabou levantando dez para as oito e saiu correndo da sua casa, tamanho era o seu cansaço... Aí você trabalha o turno da manhã, faz a sua hora do almoço e segue para o turno da tarde completando dessa maneira o período de oito horas de trabalho. Após isso segue para o ponto de ônibus e o pega lotado, ou caso tenha, pega o seu carro e vai para o trânsito, vai para a sua faculdade da qual você sai oficialmente as dez e meia, conversa com uns amigos, protela e acaba chegando em casa todos os dias dez para a meia-noite; aí você entra na internet, topa jogar uma partida de vídeo-game, ouve música, lê, precisa de alguma forma acreditar que a sua vida é mais do que aquilo que foi o seu dia. Eis o cansaço do dia seguinte.
Essa é a vida da maioria dos jovens da cidade. Se essa não é a sua, certamente você tem uma rotina de trabalho, seja de mais, de menos horas, contendo ou não, a faculdade à noite. Se não for a faculdade você precisa buscar seu filho na escola, chegar em casa e fazer janta; assiste a novela, entra na internet, lê umas notícias, compara com àquelas do Jornal Nacional porque você é inteligente e sabe que ele não é confiável, sente-se informado.
Twitta e dá risada com o que lê, se indigna. Fica em casa, arruma a casa, eventualmente em algumas sextas-feiras você sai com alguns amigos para uma cerveja. Fins de semana, no caso do estudante, é fato que se reunirá com amigos para tratar de algum trabalho, seminário, fará tudo de maneira insatisfatória para si mesmo, porque o tempo dele não foi feito para que ele pense, foi feito para que ele produza. Caso se sinta saturado não fará nada e irá para uma balada ou dormirá o tanto quanto puder para recuperar o sono perdido. No caso de uma pessoa casada, ficará com os filhos, fará um almoço em família, cumprirá com louvor a rotina modelo de felicidade, mas não entenderá quando por um momento se pegar pensando “Por que parece que não está tudo certo?”. Ah! Ou você vai ao shopping, pelo menos você cumpre com eficácia o sentido disso tudo, o consumo. Todos os dias você fica aguardando aquele feriado prolongado que permitirá que você faça uma viagem rápida, ou que permitirá que ao menos você consiga dormir até as dez. Isso você faz porque você precisa desesperadamente recuperar aquilo que o sistema tira de você: a vida.
Você tem uma família e tem filhos lindos e sente-se entediado por ser obrigado a viver uma rotina com eles, você não pode em uma segunda-feira de manhã pegar o carro e levá-los para ver o mar, porque isso fará com que eles percam aula, e pior que isso fará com que você perca o emprego. Sim alguém importante que não sei quem já disse que a escola é o primeiro meio para domar o rebanho, por isso o sinal, por isso os horários, por isso a disciplina. E o pior de tudo isso não é você ser obrigado a viver isso, o pior de tudo, é isso se naturalizar na sua mente. Sim você não é livre, não é livre nem para fazer e muito menos para pensar diferente.
Ah o pensamento! Esse é outro, coitado dele, nem consegue se desenvolver sozinho está sempre poluído com a moral, com a ética que leva você a concordar com essa realidade, e pensar que ser diferente disso é ser rebelde, vagabundo, reacionário sem causa, alguém que não vai crescer na vida. Fato, se você quiser ter um apartamento para poder dar um teto para o seu filho ou para si próprio, precisa correr junto, senão você simplesmente fica para trás, afinal você não nasceu rico e precisa chegar lá. Lá, ah o “lá”, lá é o lugar, o objetivo da corrida, o objetivo que te faz acreditar que tudo isso tem sentido. O que é lá, você consegue definir? Não, você não consegue ou você acredita que seja ter um carro, uma casa e continuar a sua vida exatamente como ela é.
Sem acento é uma nota musical. Faz mais sentido, pois toda essa bobagem faz você viver dentro de uma ilusão do que é certo, digno e eficaz. E a sua vida continua igual e um dia você chega lá, no túmulo. Só não esqueça de guardar um pouco do que você juntar nessa corrida liberal, para comprar um túmulo decente, para que os seus ossos não sejam retirados de onde você foi enterrado pelo governo após três anos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Qual a sua luta? 11th September - 09/11/2001 (11'09''01)



Não devemos ser apaixonados por um partido ou opinião, e fecharmos os olhos para os problemas da própria opinião...
Mas também, não há como ignorarmos a realidade que faz questão de se apresentar sem escrúpulos diante da nossa face.

Qual a sua luta?

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tudo o que decido ser.



Como todas as pessoas, acredito eu, busco constantemente entender a minha pessoa, a minha essência. O ser humano é um ser egocêntrico e intimista, e hoje penso que isso é inevitável, porque aquele com quem ele dialoga 24 horas por dia, inclusive em sonhos é com ele mesmo. Torna-se então inevitável a busca pelo auto-conhecimento.
Constantemente a visão sobre mim mesma muda, pois ela como qualquer visão, opinião, idéia ou conceito que uma pessoa possa ter, está totalmente baseada nas situações da vida, nas experiências; e estas mudam constantemente.
Eu tenho 23 anos, e não tenho nenhum problema em admitir que com certeza a idéia que tenho sobre mim hoje vai mudar, assim como não tenho nenhum problema em olhar para trás e ver como já mudei; algumas boas mudanças, inúmeras ruins.
Após uma aula sobre Machado de Assis, e sobre a forma como ele escreve sem solucionar nada, apenas apresentando e esfregando na cara a realidade, foi inevitável pensar que eu sou a realidade. A realidade que pode ser determinista quando está mais propensa a isso, que pode ser circunstancial quando for conveniente, que pode ser apática, que pode ser parcial... Comecei a entrar em uma confusão de pensamentos e só consegui ficar um pouco mais tranqüila quando os sintetizei nas palavras abaixo; as quais eu nem sei por que compartilho. Primeiro porque isso não diz respeito a ninguém, segundo que ninguém é obrigado a se interessar por isso, mas como concluí que não sou absolutamente nada no sentido literal de absoluto, não sou nenhum conceito definitivo, concluí que também não tem por que não compartilhar. Eu apenas escrevi, não sou poeta, não sou escritora, não sou nada. Não quis fazer um poema, não quis fazer nada, quis apenas organizar as idéias de forma sintética, e elas me pareceram claras organizadas por frases curtas seguidas uma da outra...
Segue:

Tudo aquilo que decido ser.
Tudo que decido ser? Ou tudo que me convém ser? A linha que delimita essas duas máximas é tênue.
Eu sou a estudante que me convém ser, como posso ser a estudante que não se importa com nada.
Eu sou a trabalhadora que preciso ser, como posso jogar tudo para o alto.
Eu sou aquela que acredita na utopia do amor, como também posso ser a mulher independente que não precisa disso.
Eu sou a amiga que ama e cuida, como posso ser a amiga que esquece completamente.
Eu sou a filha grata, como sou a filha que aponta todos os defeitos.
Eu sou aquela que acredita em Deus, como sou aquela que não acredita nEle.
Eu sou a indefinição na sua mais pura essência. A contradição personificada.
Procuro entender o que me define nas situações.
Interesse? Necessidade? Amor? Prazer? Empatia? Vantagem? Sinceridade? Idealismo?
Para cada máxima escolhida um preço é pago...
Eu sou aquilo que me proponho a pagar em cada situação.
O que define o que eu quero em cada situação?
Isso depende inclusive da minha TPM; ou seja, é efêmero, passa, muda, e pode ou não acontecer...
Não é absoluto.
Concluo que não sei o que sou, mas ainda assim, sou aquilo que decido ser.

sábado, 19 de junho de 2010

Homenagem ao meu namorado...


Escrito por Amanda San, amiga de guerra na aprendizagem do japonês...
Acredite, sua composição resume também os meus sentimentos!

Todos os dias acordo pensando em você.

Manhã.

Tarde.

Noite.

Na semana fico carrgendo "pedaços" de você para todos os lugares... Em papel menor, maior, sem uma diagramação decente.

Os meus estudos deveriam se chamar "estudos de você" - pois é só você que eu teorizo, em quem eu perco horas pensando, quebrando a cabeça de mil formas para te desvendar.

Nos fins de semana, é só com você que eu fico. Nós, juntinhos, entramos em um diálogo só nosso: um querendo descobrir mais o outro, um querendo avançar mais no outro...

E quando a gente briga! Ah, Deus!

Não.

Odeio brigar com você, porque minha cabeça dói e sinto minha pressão cair. Posso brigar com qualquer um, menos você. Sabe por quê?

Porque você faz parte das coisas que eu mais gosto; e porque você é a coisa que eu mais quero dominar no mundo!

Te dominar, te possuir, te usufruir...

Porque eu escolhi você, pombas!

E apesar de me fazer sofrer, eu quero te apre(e)nder... Doce língua japonesa!


Ô idioma dos infernos!

Por Amanda Mangaká
Fonte: http://mundinhoexilado.blogspot.com/2010/06/todos-os-dias-acordo-pensando-em-voce.html

Amiga inteligente é outra coisa rsrs.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Passado


Bom... Como sempre eu fico muito tempo sem postar porque a vida do ser humano que acorda cedão pra trabalhar por um período de oito horas e depois pega o ônibus lotado para ir e voltar da faculdade, e que chega todo dia dez pra meia-noite em casa, simplesmente não é provida de tempo para articular as idéias e postar sempre no blog; o que é uma pena, porque muitas vezes existem idéias a serem compartilhadas, mas que muitas vezes morrem no plano das idéias mesmo, porque nos fins de semana esse ser humano doido ainda se propôs a fazer um curso de japonês de língua falada e geralmente precisa usar o resto do tempo para ler os milhões de textos da faculdade, ver os amigos, dormir decentemente, fazer tarefas ou simplesmente vegetar e não fazer nada. Namorar? Quem sabe um dia em que esse ser humano for mordido pelo homem dos sonhos, Edward Cullen, e ao se tornar um vampiro não ter mais necessidade de dormir.
Mas esse turbilhão que é a vida, sempre me faz aprender. No fim eu sempre chego a conclusões inesperadas em meio à contemplação da loucura. Então, nada mais justo comigo mesma do que articular toda essa aprendizagem da maneira em que melhor consigo me expressar: a escrita.
Nesse semestre:
APRENDI: Que a sociedade humana seja no oriente ou no ocidente é simplesmente humana, se tiver que ser tirana ela será; se tiver que segregar, segregará. Aprendi que no período Heian no Japão que durou de 794 a 1185, o Japão fechou-se e não mandou mais expedições à China porque estava em busca de uma identidade. Buscou desenvolver sua literatura e o fez.
Aprendi que a mulher desde aquela época e não só nas minhas raízes ocidentais sempre teve que se encaixar àquilo que era esperado de sua figura, incrivelmente elas não precisavam naquela sociedade serem queimadas do sol porque isso remetia ao trabalho, e era feio trabalhar. Elas usavam mais de quinhentas (exagero) camadas de quimonos que precisavam ter uma combinação de cores, pois o requinte era também um símbolo social.
Aprendi que isso se perpetua, pois hoje a mulher precisa ser magrinha, legal, descolada, inteligente e de preferência adorar futebol. Se ela cozinhar bem, hummm perfeita!!! E aprendi que to ferrada, porque eu sou chata, odeio cozinhar, não sou a Gisele, só gosto de futebol na copa e mais que isso, aprendi que o conhecimento é algo que não está ligado à inteligência, pois o conhecimento é algo específico e que não segue, e nem deve seguir um parâmetro; imagina se todos fossem físicos nuclear? Talvez a raça humana nem existisse mais!!! Inteligência é mais que isso! Inteligência é vida, é experiência, é jogo de cintura, é saber ser alguém na sociedade e que faz a diferença pela essência, e não porque leu a estética do Hegel ou porque sabe exatamente onde e quando colocar a maldita crase, ou quando usar “porque” junto ou “por que” separado! Meu Deus! Se alguém se considera superior por ter um conhecimento tão específico eu só constato o quão pequeno o ser humano pode ser! Porque a vida tem tantas possibilidades! O mundo é tão vasto!
Mas ENTENDI: Que o ser humano precisa desses subterfúgios para se firmar faz bem ter algo a dizer ainda que pífio, pois senão o que restaria??
PERCEBI: Que adoro o conhecimento específico que busco, mas se quiser ser inteligente, se quiser ser alguém útil, preciso ser mais que a reprodução daquilo que leio nos textos escritos em papéis mortos.
CONSTATEI: Que estou cercada de seres humanos, e que se tivessem me pedido permissão eu jamais teria escolhido vir a esse mundo. Constatei também que amo a língua falada e adoro a ouvir o ser humano falar “broco” e “nóis vai”.
ENTENDI também que não adianta querer abraçar o mundo, eu sou uma só e não vou conseguir dar conta de tudo, por isso semestre que vem farei menos matérias, e terei mais tempo para a vida, pois o meu conhecimento específico é a minha essência, mas é só parte dela, o que posso aprender com a vida, com as pessoas, com o cotidiano, completa a outra parte.
SONHEI que um dia não vou mais precisar correr o tempo todo, e não vou mais ter como verdadeira a frase ouvida por um amigo: “Existência da inexistência de tempo”. Um dia eu vou morar no interior e ver a vida passar lentamente, verei o sol nascer e se possível incluirei um pouco de calma aos meus dias.
IMAGINEI que seria muito bom ter nascido um pouco antes e ter tido a oportunidade de ir ao show do Michael!!!!!! Ah como seria!
OBSERVEI que o ser humano é doidinho e não sabe o que quer, e que é a pior espécie para se colocar expectativas. Melhor colocar expectativa sobre uma tartaruga, ela com certeza vai suprir bem mais o que se espera delas, e isso aconteceria porque simplesmente não se espera nada delas!! Espero aprender a esperar o mínimo do ser humano também.
COMPREENDI que a maioria dos problemas que vejo nas outras pessoas na realidade são questões que não resolvi em mim mesma, então contrariando a minha forte personalidade CONSIDEREI que vale a pena ficar quieta e não me expor, porque acredite o ser humano vai usar aquilo que você expôs contra você. Mas também...
CONCLUÍ que não estou em uma guerra, e pouco me importa o que alguém pode imaginar usar contra mim.
Há um tempinho atrás ULTRAPASSEI o limite da loucura por um encantamento... Amor platônico! Mas essa história termina por aqui... hehehe. Porque apesar de tudo não é bom mostrar todo o seu lado maluco rsrs. E não, não vou dizer nada caso você me pergunte.
E dormi, e não cumpri prazos, e ainda tem um monte de prazo a ser cumprido, e comi um monte de chocolate, e tomei coca-cola todo o santo dia da minha vida, e comi MC, e comecei a usar óculos, e fiquei com preguiça de arrumar a casa sempre!
CONSTATEI também que votar no Serra seria uma afronta contra mim mesma, contra os meus ideiais! E se vc votaria nele, não, eu não quero saber o por quê.
e TERMINEI esse post porque já é uma hora da manhã, e amanhã é um novo dia, em que aprenderei mais.
PS: O ser humano é aquilo que ele experimenta, então se vc discorda de algo é simplesmente porque vc não experimentou as mesmas coisas que eu, e vice-versa.. :)
Bjuss

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Post recomendado…

Galera primeiro post em que eu terei que publicar o post de outrem. Isso porque eu considero essa linha de pensamento essencial para se conseguir uma opinião madura sobre as eleições desse ano. Pode não ser verdade absoluta mas nos ajuda a pensar. O blog do palpiteiro, meu ex professor de geografia do cursinho é um blog que sigo religiosamente, eu sempre encontro opiniões que obviamente seguem uma determinada preferência, mas que apesar disso não se mostra cega e nem apaixonada. Enfim serve demais para o amadurecimento das minhas idéias. O post diz respeito às eleições desse ano; acredite a leitura desse post só tende a acrescentar, então déleitem-se.
o blog do palpiteiro é <a href="http://www.opalpiteiro.blogspot.com/">http://www.opalpiteiro.blogspot.com/</a> deleite-se com os outros posts.

Abaixo segue o post do palpiteiro a que me refiro:

 

Saturday, March 20, 2010

É a região, estúpido!

Diariamente "analistas" de diferentes prestígios e pistolões palpitam na imprensa sobre a eleição presidencial de 2010. E se palpiteiros profissionais podem ser ouvidos, por que não um amador?

O noticiário tem passado a alguma distância da questão regional nessas eleições.

Pode-se falar tudo sobre índices de rejeição, porcentagens de intenções de votos e simulações de segundo turno. O que não se deve nunca negar é o fato de que há sim nesse país certos posicionamentos que derivam dos interesses regionais. O que em nada diminui suas motivações.

Nordestinos são mais politizados do que a mídia paulista e carioca gosta de pregar. Para os iluminados do sudeste, o nordestino é por definição um esfomeado que troca qualquer coisa, inclusive um voto, por uma cesta-básica, e hoje, um bolsa-família.

O que muita gente se esquece no sudeste é que nordestinos vivem a política há muito mais tempo que o resto do país. Muita gente se esquece que Salvador foi a primeira capital do país por alguns séculos. E que são Paulo não representava nada na economia e na política nacional até o século XIX.

O palpiteiro já conversou com baianos e pernambucanos sobre política. Em muitos casos saiu envergonhado ao constatar o quanto os nordestinos conhecem sobre a história de seus estados e o quanto os paulistas ignoram do seu. Faça uma teste: pergunte a qualquer paulistano o que foi que aconteceu em 1932. Se ouvir as bobagens de que "São Paulo queria se separar do Brasil" não estranhe, é a crença quase religiosa e ingênua que predomina por aqui.

Gaúchos são orgulhosos de sua história e muitas vezes guardam o rancor de serem mal reconhecidos por terem conservado fronteiras nacionais contra os "castelhanos", entenda-se argentinos. Gaúchos são bons na política: Vargas, Goulart e Geisel foram apenas alguns dos nomes que se destacaram por lá. Para não falar de Leonel Brizola.

Há na mídia do eixo Rio-São Paulo a pregação de que as eleições de 2010 serão um tipo de confronto entre o nordeste atrasado e o centro-sul moderno. O voto dos pobres, famintos e ignorantes contra o voto dos mais ricos, sarados e intelectuais. Nada mais estúpido.

Lula escolheu Dilma para sucessora quando a mídia brasileira martelava que ele queria um terceiro mandato. Enquanto tucanos e demos se preocuparam em mandar e-mails infantis com teorias conspiratórias, Lula articulava o nome de Dilma em diferentes Estados. Dilma é mineira, com carreira política no Rio Grande do Sul e bom relacionamento com empresários paulistas e cariocas. Lula certamente levou isso em conta.

Contra Dilma surge Serra. Aquele político que quando era senador pregava a discussão sobre a proporcionalidade parlamentar. Ou seja, Serra foi o corajoso que nas décadas de 1980 e 1990 dizia que São Paulo tinha que ter mais deputados e o nordeste e o norte menos. Esse mesmo Serra pede votos para gente do nordeste e do norte. Quando as pesquisas indicam o contrário os palpiteiros de plantão preferem chamar o eleitor de ignorante, não de coerente.

Hoje há um desafio em discussão no Brasil que são os royalties do petróleo. Para quem não sabe, desde 3 de outubro de 1953 todo o petróleo existente em subsolo nacional pertence à União, ou seja, à federação dos 26 Estados e 1 distrito federal. Se qualquer empresa, nacional ou estrangeira, retirar um barril de petróleo, haverá de prestar contas com o dono dele, a saber, a União.

Desde 1997, no governo FHC, essa grana é distribuída da seguinte forma: 51% para o estado e municípios produtores. 49% são divididos entre a Marinha (15%), Ministério da Ciência e Tecnologia (25%), 7,5% para um fundo a ser dividido pelos demais estados e municípios do país.

Cada percentual desse tinha uma justivifativa. Os Estados produtores tem custos econômicos e ambientais para abrigarem as atividades petrolíferas. À marinha cabe a fiscalização e ação em casos de acidentes, o que justifica uma grana a mais para embarcações e pessoal. Uma vez que o petróleo é uma fonte esgotável, nada mais sensato do que parte de seus ganhos financiem fontes de energia alternativas, necessárias para a sua substituição.

Enquanto o Brasil sabia que seu petróleo estava concentrado em Campos, RJ, não havia grandes discussões.

Mas hoje sabemos que há uma quantidade enorme de petróleo numa área que se estende desde o ES até SC. Nessa área, em camadas mais profundas há grandes jazidas, no chamado Pré-sal.

Petróleo novo, recursos maiores, discussão nova.

Com tanto dinheiro para jorrar, surgiu uma pergunta: por que ES. RJ, SP, PR e SC deveriam concentrar riquezas e ganhos de um recurso que é da União? Se a Petrobrás é mantida com recursos da União, nada mais justo do que dividir seus ganhos entre os Estados da Federação. Idéia simples, faltando apenas combinar com os estados que perderiam esses recursos.

Uma discussão serena seguiria um caminho lógico: o que estados produtores como RJ e ES recebem hoje não mudaria. E o futuro é que se discutisse. A divisão seria feita pelos ganhos futuros, a não pelos atuais.

A solução parece ser mesmo essa. Partilha de ganhos futuros e respeito a ganhos do presente. Sérgio Cabral e Eduardo Paes, governador e prefeito do RJ aproveitaram a onda. Estão fazendo um estaradalhaço, dando a entender que "estão querendo assaltar o RJ". Insuflam a população fluminense a se sentirem vítimas e omitem que a discussão ainda vai para o Senado, onde a proposta de partyilha poderá ser alterada. Cabral e Paes são espertos e jogam o jogo certo: acenam para a galera como defensores regionais em um ano de eleição. Cabral quer se reeleger em 2010 e Paes em 2012.

E Serra? O que tem dito Serra? Diz que defende a partilha para os demais estados mas que o RJ deve ser respeitado no seu direito atual. Ou seja, não é contra e nem a favor, muito pelo contrário. Serra sabe que deve se aliar a Cabral, pois SP também perderia com a atual proposta em discussão, pois se tornaria um futuro grande produtor. Como governador de SP, Serra deveria bradar como Cabral. O problema é depois pedir voto para mineiros, gaúchos e baianos, que perderiam os recursos futuros do pré-sal.

Lula armou uma arapuca para Serra. Se for a favor da atual lei queima o filme com cariocas e capixabas. Se for contra, perde pontos com o resto do país.

Essas eleições terão o componente regional como algo decisivo. A pretensa idéia de que "nordeste versus centro-sul" será o tom é falsa. Há um mito de que os gaúchos votarão em Serra em peso. Isso tendo uma política com carreira no RS como Dilma e uma mala-sem-alça atolada em escândalos de corrupção como Yeda Crusius. A tese de que o Sudeste é Serra também emtre em colapso quando cariocas sabem o quanto a indústria naval cresceu nos últimos anos no estado e o quanto a Petrobrás representa no PIB do RJ. E tendo Serra como o cara do PSDB, aquele partido que defendia a privatização da Petrobrás no governo FHC.

Como se vê, esses e outros componentes serão muito importantes para cada um definir seu voto. Quem queiser que acredite no peso eleitoral de Marina Silva. Candidata com discurso interessante e atraente. Mas com base eleitoral no Acre...

Não faria mal aos palpiteiros de plantão olharem um pouco o mapa do Brasil e os dados do IBGE sobre população. Um pouqiunho de geografia num palpite não lhes faria mal.

 

Fonte: http://opalpiteiro.blogspot.com/2010/03/e-regiao-estupido.html#links

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia da mulher e devaneios...

É tão bom receber uma flor, tão bom ouvir pessoas dizerem "parabéns pelo seu dia!". Mas ultimamente tenho me sentido incomodada e tenho procurado ver sentido na maioria das coisas. Por que o dia internacional da mulher? Será que essa pessoa que me parabeniza sabe que esse dia existe porque existiram mulheres que ao tentarem exercer cidadania, ao deixarem de ser acomodadas e tentarem lutar por melhores condições de trabalho foram trancafiadas em uma fábrica e carbonizadas?


No estudo da literatura japonesa, há um mito antigo da origem dos deuses... Não acho que alguém se interesse pela mitologia antiga do Japão, mas em resumo cinco deuses principais surgiram e deram origem a um casal de deuses que tinham como objetivo procriar. No primeiro ato sexual, a mulher disse primeiro: "Ó varão como vc é bonito", algo mais ou menos assim, e depois o homem também disse o mesmo pra mulher; mas logo após dizer isso ele disse "Não é bom que a mulher fale primeiro". Depois eles tiveram filhos que não eram tão bons, e o motivo disso foi o fato da mulher ter falado primeiro... . Há uma complexidade maior que esse simples resumo, mas não convém descrever aqui.

No ocidente como todos sabem, a mulher comeu a maçã, foi criada da costela do homem, etc. Bom, isso prova de que a idéia de que a mulher é um ser inferior não é local, é universal, e se deu na formação de quase toda a humanidade, e isso muitas vezes penso eu não passa da lei do mais forte. Mostrar a semelhança entre duas sociedades tão diferentes, mas que de certa maneira formaram-se com a mesma idéia, serve para mostrar que não adianta um dia. É necessário uma mudança que se internalize na consciência de todos, inclusive das mulheres. As mulheres são machistas, na realidade vivem o dilema entre serem mulheres que se dedicam ao lar, e mulheres que buscam uma carreira, ou se desdobram e se matam para fazer os dois, ou simplesmente abandonam um. Muitas vezes eu me encontro nesse dilema... Como farei para ser a mãe dos filhos que tanto desejo, e continuar com a minha profissão?

Pensando nesse dilema e nas idéias de senso comum que existem, penso "pra que esse dia?", apenas para masturbarmos as nossas mentes e fingirmos ser conscientes, me parece o mesmo que a filantropia da maioria dos ricos, serve apenas pra livrar a consciência, e o dia que não puderem mais...

Se as pessoas podem ser contra, ou criticar o dia da consciência negra porque dizem que isso não passa da confirmação do preconceito, eu tenho o direito me incomodar com esse dia. Por que se temos que ter um dia que nos lembre o sofrimento de outrem, deve-se considerar que segregação é sempre um sofrimento, não importa se foi com mulheres ou com negros, ou com qualquer outra minoria que sofra preconceito.

Longe de mim ser feminista, não sou adepta à bandeiras, aliás qualquer atitude apaixonada corre o risco de não ser sensata; hoje é um dia de reflexão, pra mim um dia em que me lembrarei daquelas mulheres mortas, me lembrarei das mulheres atuais, que sofrem o dilema de ser uma coisa ou outra, me lembrarei da realidade. E desejarei, que um dia a sociedade possa aprender que não há algo superior ou inferior, nem de raça, nem de gênero, nem de estilo de vida, e aí todo mundo vai poder ser o que quiser, da maneira que quiser sem sofrer qualquer tipo de preconceito, nenhuma segregação. Hoje eu vou desejar isso com a minha alma, mesmo sabendo que é pura utopia... A minha imaginação ainda me permite sonhar.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

PORRA NENHUMA!

Muito tempo sem postar nada...
Tah difícil encontrar coesão no bombardeio de pensamentos, vivemos em um mundo informatizado... Todo mundo tem opinião sobre tudo, algumas vezes com embasamento outras vezes sem, é difícil escrever e se expor, o julgamento das pessoas muitas vezes é cruel e também existem determinados julgamentos que vc pensa: O que esse cara tem a ver com isso? Ele nem é importante, nem faz parte da minha vida, nem me conhece, vale a pena escrever pra um babaca chegar a uma conclusão sobre vc sem ao menos conhecer a sua essência?
Sei lá... Me preservei por um tempo por isso, e também vai saber se alguém perde tempo lendo essa merda hahaha, não é muito coerente, nem sano escrever pro nada! Quem sou eu, quanta pretensão pensar que alguém pode perder tempo lendo algo que provavelmente será contra apenas porque é legal contrariar...
É assim que funciona, muitas vezes eu sou assim, mas talvez escreva mais daqui em diante, foda-se o que pensam de mim, foda-se se a minha opinião pode mudar com o tempo e com o conhecimento profundo de determinado assunto, todo mundo é assim, mas todo mundo é hipócrita...
Hoje não sei o que escrever, amanhã a faculdade volta, a correria volta e eu vou continuar preocupada se vale apena tanto esforço porque a vida é tão passageira e eu poderia fazer outras coisas enquanto fico sentada estudando, vai saber... É difícil ter motivação quando a gente vê que não é necessário muito conteúdo pra se ter alguma coisa hj, basta ter uma bunda sem celulite e coragem para mostrá-la, coisa que eu não tenho hahaha nem um nem outro hahaha., acho que é melhor ficar estudando mesmo... rsrsrs.. talvez essa seja minah motivação de hj em diante :).
Bom como disse nenhuma coesão nos pensamentos, não sei o que pensar sobre carnaval por exemplo, é uma festa cultural e tem o seu valor inegável quanto a isso e ao mesmo tempo uma alienação pura, sei lá, como disse um comediante que não me lembro o nome agora e não vou pesquisar também, "caralho choveu 50 dias seguidos em São Paulo e no carnaval nem uma gota!". Vai entender, talvez foi Deus que teve misericórdia desse povo sofrido e pensou: "Já que isso faz com que pelo menos por cinco dias eles consigam esquecer de tudo que vivem durante todo o ano, como aumento da tarifa do ônibus, aumento do IPTU, juros em tudo que se compra, imposto absurdo, enchente, trânsito,ralação diária para enriquecer outrem, decepções amorosas, péssimo jornalismo, péssimo ensino, comodidade profunda deles próprios, violência, medo de andar na rua, detrimento do direito de ir e vir e afins... Acho que vou permitir que ao menos esses dias eles possam se mexer e ter alguma coisa, um momento de diversão... Afinal após tanta exploração eles precisam de uma recompensa! Não é fácil depois de tudo isso ainda conseguirem bancar a esocla de samba po, ao menos pra isso não são acomodados... Merecem uma recompensa po!". É acho que foi isso mesmo...
Percebem como não tem coesão? Ao mesmo tempo que reconheço o valor, critico; sei lá talvez seja bom, verdades absolutas nem sempre são benéficas... Aliás, benéficas tem acento? Não sei, to por fora da reforma ortográfica e pra falar a real nesse momento nem me recordo se na velha tinha... aff que decadência, isso porque faço letras, mas foda-se também, tô nem azul. Aiaiaia, por exemplo precisava traduzir dois textos imensos de japonês, porque não sei se vcs sabem a moda agora é lição de casa nas férias da faculdade... Alguém pelo amor de Deus já viu um departamento que deixa textos no fim do ano para que os alunos preparem para o primeiro dia de aula??? Pelo amor de Deus! Isso não é ensino, isso é massacre! Sei lá sei lá sei lá e foda-se que eu não coloquei vírgula entre esses sei lá, to cansada de me preocupar com essas regras malditas... Tah tão difícil definir as idéias que eu nem sei o nome desse post, sei lá, talvez porra nenhuma, é pode ser...
Bom, chega de falar bobagens, vamos a vida real, os textos estão aqui,a amanhã eu já tenho aula de japonês com certeza a professora vai mandar eu ler, porque eu não sei Keyth é um nome fácil de gravar e não tem uma aula maldita sequer que eles não se recordem do doce Keyth-San! PUTA MERDAAA! Os kanjis não são fáceis de decorar e aí na maioria das vezes passo vergonha porque não lembro rsrs. Foda-se porra, impossível saber tudo ainda mais no ritmo "the flash" que eles obrigam que a gente aprenda japonês, como se fosse ao menos uma língua latina... aff
Bom, a real é que não quero, pelo menos nesse momento espero, pensar em nada, não quero saber, que se exploda, pra que pensar?? Não adianta nada, sou uma só, minhas opiniões definitivamente não fazem parte do senso comum e eu to cansada de ser criticada por isso, não vou salvar o mundo mesmo, já me disse o meu sábio irmão Kleython uma vez... Então que se exploda essa porra.. Eu vou é comprar o meu ingresso do stand up do Danilo Gentili porque como dizem rir é o melhor remédio e nada como um bom humor, inteligente e com um cara no mínimo charmoso... hehe.
Flws e eu amo o Michael Jackson e que se foda que eu descobri mais dele depois que ele morreu, eu amo e pronto e ele é foda! haha Doida mesmo, essa é a minha definição de hj..
Flw.