Faz muito tempo que não escrevo no meu blog. Isso se deu porque tive um surto psicótico que se repetiu por diversas vezes, as quais já perdi as contas, e que agora acredito conseguir controlar. Esses surtos vieram acompanhados de períodos de depressão profunda que me levaram a diversas transformações, a principal foi a capacidade de auto depreciação sem limites, a ponto de eu pensar que tudo que já pensei ou escrevi fosse lixo. Isso porque tornei-me militante revolucionária e o blog trazia na minha lembrança, traços dos tempos em que fui nacionalista ( hoje defendo a revolução internacional), ou mesmo populista (tempos em que fui petista).
Tornar-me revolucionária é algo a se deter. Essa foi a maior transformação da minha vida e o que me vem à mente é que na realidade não foi uma transformação, mas apenas a canalização correta daquilo que sempre latejou na minha alma e que sempre foi uma busca incessante: a busca pela transformação dessa sociedade de miséria. Incrível pensar que não foi necessária nenhuma teoria mais detida ou estudo de gabinete que me levasse a querer ser uma militante revolucionária, mas sim a vida concreta. Depois desse tempo em que me mantive dentro deste casulo tive coragem de rever meu blog e analisá-lo mais detidamente e pasme (!), percebi que sempre corri atrás do fim do capitalismo, sempre analisei a minha própria realidade, e sempre, simplesmente sempre, busquei me desenvolver no máximo que pude; e isto, é o que nós revolucionários esperamos no comunismo, que todos possam desenvolver (note que esta palavra contém, ao menos para mim, um sentido semântico que se liga ao capitalismo) ao máximo sua individualidade, sem contudo, esquecer-se do coletivo.
Esse texto é curto, vem apenas para marcar uma nova fase, uma fase que será diferente. Não mais quero manter-me no casulo, não mais quero me depreciar, voltarei a acreditar no meu coração, pois é ele o meu guia.
FIM
Tornar-me revolucionária é algo a se deter. Essa foi a maior transformação da minha vida e o que me vem à mente é que na realidade não foi uma transformação, mas apenas a canalização correta daquilo que sempre latejou na minha alma e que sempre foi uma busca incessante: a busca pela transformação dessa sociedade de miséria. Incrível pensar que não foi necessária nenhuma teoria mais detida ou estudo de gabinete que me levasse a querer ser uma militante revolucionária, mas sim a vida concreta. Depois desse tempo em que me mantive dentro deste casulo tive coragem de rever meu blog e analisá-lo mais detidamente e pasme (!), percebi que sempre corri atrás do fim do capitalismo, sempre analisei a minha própria realidade, e sempre, simplesmente sempre, busquei me desenvolver no máximo que pude; e isto, é o que nós revolucionários esperamos no comunismo, que todos possam desenvolver (note que esta palavra contém, ao menos para mim, um sentido semântico que se liga ao capitalismo) ao máximo sua individualidade, sem contudo, esquecer-se do coletivo.
Esse texto é curto, vem apenas para marcar uma nova fase, uma fase que será diferente. Não mais quero manter-me no casulo, não mais quero me depreciar, voltarei a acreditar no meu coração, pois é ele o meu guia.
FIM